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Associação RUMOS NOVOS - Católicas e Católicos LGBTQ (Portugal)

Somos católic@s LGBTQ que sentiram a necessidade de juntos fazerem comunhão, partilhando o trabalho e as reflexões das Sagradas Escrituras, caminhando em comunidade à descoberta de Deus revelado a tod@s por Jesus Cristo.

19 de Janeiro, 2010

VAMOS AJUDAR OS IRMÃOS DO HAITI

Rumos Novos - Católic@s LGBTQIA+ em Ação

 

 

Entre os muitos milhares de irmãos mortos na tragédia que assolou o Haiti, encontrava-se um grupo de mais de uma dezena de homossexuais, reunidos no seu encontro mensal, que ficaram soterradas quando o tecto e as paredes da sala de conferências desabaram.
 
Paul Emile, o responsável do grupo e um dos dois únicos sobreviventes, afirma, numa mensagem de e-mail, que é «agora que a ajuda ao ACCV é necessária para que possam continuar a apoiar os que dela necessitam: comida, roupas e qualquer outro tipo de auxílio é precioso para os nossos membros. Qualquer ajuda servirá!».
 
Pede ainda a todos que «acendam uma vela por estas almas e pelo Haiti. Que Deus nos ajude».
 
Porque sentimos a dor de todos estes irmãos como se nossa fosse, partilhamos convosco as diversas formas que o auxílio pode ser prestado para minorar o sofrimento de todos os que já nada possuindo, com menos ainda ficaram.
 
 


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Não recolha água, alimentos nem roupas para o Haiti porque o país não dispõe das infra-estruturas necessárias para os distribuir;

- Opte por doar dinheiro a organizações de ajuda humanitária reconhecidas, permitindo aos profissionais obterem exactamente aquilo que é preciso sem sobrecarregar os recursos já escassos para os transportes e armazenamento;

- Quem quiser voluntariar-se para ajudar no terreno tem que ter experiência anterior em cenários de calamidade ou em países estrangeiros, ou possuir capacidades técnicas em carência no momento, e deve fazê-lo através de uma organização reconhecida de assistência humanitária. Mais informação disponível no Centro de Informações sobre Desastres Internacionais, agência ligada ao gabinete de Assistência em Calamidades das Nações Unidas, em www.cidi.org.

Organizações portuguesas que estão a aceitar donativos para o Haiti:

Cáritas Portuguesa – pode fazer donativos na conta "Cáritas Ajuda Haiti", com o NIB 003506970063000753053 da Caixa Geral de Depósitos

Cruz Vermelha Portuguesa – pode fazer donativos para o Fundo de Emergência da organização em vários bancos, indicados no site http://www.cruzvermelha.pt/cvp_t/, ou por telefone para o número 760 20 22 22 de atendimento automático (custo da chamada é de 0,60€ + IVA)

Ajude a Missão de emergência da AMI no Haiti – contribua para esta missão através do NIB: 0007 001 500 400 000 00672 Multibanco: Entidade 20909 Referência 909 909 909 em Pagamento de Serviços

Associação Amurt – contribua para esta organização através da conta na CGD. NIB: 0035 2168 00020393630 21 ou cheque à ordem de Amurt - Associação de Apoio Social e Humanitário, enviados para Rua Visconde de Santarém, nº 71 3º andar, Sala 1 1000 - 286 Lisboa. Mais informações em http://www.amurt.pt/donativos

Angariação de Fundos "Emergência no Haiti" da Oikos – contribua para esta campanha com transferências bancárias para o NIB: 0035 0355 00029529630 85, em conta da Caixa Geral de Depósitos.

Associação para a Cooperação, Intercâmbio e Cultura – os donativos poderão ser feitos através do número bancário 0033.0000 45207093568 05 e os bens alimentares não perecíveis e medicamentos devem ser entregues na sede da associação, na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa.

Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência – foi aberta uma conta destinada a recolher donativos para respostas de emergência (0046 0017 00600031123 74).

Rede Miqueias (de igrejas evangélicas) – campanha SOS Haiti – donativos para a conta 0697 6358 596 30, da Caixa Geral de Depósitos (NIB - 0035 0697 0063 5859 63074)

Campanha de angariação de fundos "SOS Haiti" para apoiar a Cruz Vermelha, da Bolsa de Valores Sociais, projecto promovido pela Euronext Lisbon, pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação EDP – pode contribuir registando-se na plataforma, em www.bvs.org.pt, como investidor social, seleccionar a opção "SOS Haiti" e escolher montante a doar e a forma de pagamento que pretende utilizar. 

 

08 de Janeiro, 2010

NOTA DE IMPRENSA 01/2010: Casamento de pessoas do mesmo sexo: hoje crescemos em democracia!

Rumos Novos - Católic@s LGBTQIA+ em Ação

RUMOS NOVOS – GRUPO HOMOSSEXUAL CATÓLICO celebra hoje o avanço legal que foi a aprovação na generalidade da proposta do governo que torna possível o casamento de pessoas do mesmo sexo e que coloca Portugal na linha da frente do caminho da igualdade de todos os cidadãos.

Publicamente agradecemos a luta pela igualdade dos cidadãos homossexuais por parte do PS, BE, PCP e PEV, que apostaram num verdadeiro marco civilizacional por altura do início do ano parlamentar e das comemorações do centenário da República, traduzido pela equiparação em direitos e deveres dos casamentos homo e heterossexuais. Ao mesmo tempo lamentamos a atitude do PSD e do CDS-PP e dos promotores do referendo, que escondem a sua homofobia através do véu do referendo, no qual se pretende submeter a votação a dignidade das pessoas.

Como homossexuais católicos não podemos deixar de realçar a atitude equilibrada e contida da hierarquia católica, que se limitou a expressar uma posição já conhecida e que nada de novo trouxe ao debate, mas que se coibiu de uma intervenção directa, como no caso da IVG, certamente compreendendo que defender o Amor e as relações afectivas estáveis entre pessoas do mesmo sexo é também a tradução prática dos ensinamentos de Cristo que sempre pregou um Deus inclusivo e do Amor e não um Deus do medo e da exclusão.

Como não há dignidade sem igualdade, a aprovação da proposta governamental é a afirmação de que numa sociedade livre, democrática, justa e defensora dos direitos humanos, todos os cidadãos podem amar quem quiserem e podem exprimir esse amor na sociedade e no mundo.

A luta dos homossexuais católicos e cristãos, em Portugal e no mundo, é agora para que essa vivência seja também possível ao nível da Igreja, sem um pseudo-acolhimento castrador.

Hoje crescemos em democracia!