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Associação RUMOS NOVOS - Católicas e Católicos LGBTQ (Portugal)

Somos católic@s LGBTQ que sentiram a necessidade de juntos fazerem comunhão, partilhando o trabalho e as reflexões das Sagradas Escrituras, caminhando em comunidade à descoberta de Deus revelado a tod@s por Jesus Cristo.

16 de Novembro, 2013

Hoje, sinto vergonha da minha igreja: uma resposta à Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

Rumos Novos - Católic@s LGBTQIA+ em Ação

No meio dum inquérito do Vaticano sobre a família, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou hoje uma Carta Pastoral a propósito da ideologia de género. Esta Carta Pastoral demonstra uma profunda ausência de visão profética, já para não falar de amor. Apelando novamente à marginalização das pessoas católicas homossexuais, a CEP perpetua o mal, a injustiça e a opressão, violando assim a sua própria aliança batismal e originando um dano profundo nas pessoas homossexuais católicas em toda a igreja.

 

Hoje sinto vergonha da minha igreja.

 

A Igreja deveria estar na linha da frente na defesa da inclusão, da justiça e do amor e não na participação no abuso sistemático e da violência verbal em relação às pessoas homossexuais. Em vez de se arrepender deste pecado histórico e continuado, a igreja e os seus bispos publicam uma Carta Pastoral que não somente falha em estar de acordo com o Evangelho, mas de facto continua a minar o testemunho e o ministério de todos os que esperam por um sinal da presença de Deus no mundo.

 

Referindo-se aos casais de pessoas do mesmo sexo, a Carta Pastoral fala de “pares”. Os homossexuais católicos não são uma abstração teológica. Eu próprio sou um homossexual católico chamado ao ministério, que vive com o seu companheiro. Não somos um “par”. Rotular os casais de pessoas do mesmo sexo como “pares” provoca mágoa. Há pessoas na nossa igreja (jovens, catequistas, acólitos, escuteiros, elementos dos coros e das diversas comunidades paroquiais, sacerdotes e bispos) que Deus criou homossexuais. Todos somos pessoas!

 

A Carta Pastoral de hoje representa uma falta de coragem e de visão profética, bem como o reafirmar de princípios que provocam imensa dor às pessoas homossexuais católicas e a toda a igreja do Vaticano II. Em vez de escutarem os sinais dos tempos, os Bispos portugueses escolheram esconder-se atrás de ideias retrógradas, em vez de contemplarem imago dei nos membros homossexuais católicos do corpo de Cristo.

 

Apesar do imenso desapontamento que esta Carta Pastoral hoje nos provocou, sentimo-nos compelidos pelo Evangelho a prosseguir a nossa caminhada de fiéis homossexuais católicos, seguindo o exemplo de Jesus no amor a todas as pessoas. Iremos continuar o nosso trabalho de construir pontes de reconciliação ainda com maior intensidade, com a certeza de que Deus já resolveu este assunto.

 

Deixemos que a nossa voz continue a ser ouvida no cada vez maior número de pessoas na nossa igreja que praticam o mandamento do amor que Cristo nos legou.

14 de Novembro, 2013

NOTA À IMPRENSA 05/ 2013

Rumos Novos - Católic@s LGBTQIA+ em Ação

NOTA À IMPRENSA

Coordenação Nacional de Rumos Novos – Associação Homossexual Católica

PARA DIVULGAÇÃO IMEDIATA

 

Lisboa/ Portimão, 14 de novembro de 2013

 

A propósito da ideologia do género

Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

 

Num momento em que todo o mundo católico se debruça sobre o inquérito do Vaticano como documento preparatório do Sínodo dos Bispos, a Conferência Episcopal Portuguesa pública uma carta pastoral “A Propósito da Ideologia de Género”.

 

A Rumos Novos, enquanto local de partilha e acolhimento para os homossexuais católicos portugueses, não pode deixar de fraternalmente lamentar esta Carta Pastoral, que publicada nesta altura somente pode ter por objetivo condicionar as respostas dos católicos portugueses ao próprio questionário do Vaticano.

 

O uso de uma linguagem que esperávamos ter já visto irradiada do seio dos Bispos portugueses e a agressividade da mesma, particularmente no referente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, somente continua a provocar a exclusão e marginalização destes fiéis no seio da igreja e acentuar a sua ferida e sensação de não-pertença ao corpo de fiéis. Entendemos que este tipo de linguagem é contrário aos ensinamentos de Jesus Cristo, pois como bem nos lembrou S. Paulo (Gálatas 3, 28): “Não há judeu, nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque TODOS sois um só em Cristo Jesus.” E ao sermos todos (heterossexuais e homossexuais) de Cristo, somos todos igualmente herdeiros segundo a promessa e esta Carta Pastoral só serve para continuar a estigmatizar, em vez de fraternalmente amar e acolher.

 

Entendemos igualmente que a hierarquia Católica, lendo os sinais dos tempos (de cuja leitura a frequentemente se esquece, ou então prefere um leitura passadista e ultrapassada), deverá sempre intervir na sociedade de que faz parte (sem nunca esquecer: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”, Mateus 22, 22) dando o seu valioso contributo, torna-se, contudo, inadmissível que a hierarquia tente moldar a sociedade de acordo com os seus próprios parâmetros e visão, como é o caso dos comentários efetuados nesta Carta Pastoral à legislação que aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Mais inadmissível ainda, porquanto, se trata de uma tentativa de ingerência numa esfera que não é a sua, não com o intuito de contribuir, mas de a moldar ao seu pensamento.

 

É verdade que o casamento entre pessoas do mesmo sexo, particularmente aquele entre fiéis homossexuais católicos, levanta uma questão crucial para a igreja, pois a sua aceitação implica uma mudança radical no modo como esta entende a sexualidade humana, toda ela, e o casamento. Infelizmente, para nós, torna-se perfeitamente claro que, mais uma vez, a Conferência Episcopal Portuguesa não está na disposição de enfrentar estas questões, apesar da abertura pastoral que o Papa Francisco tem demonstrado. E continua, antes, determinada em reafirmar vezes sem conta aquela que tem sido a posição da igreja católica, pelos menos desde o concílio de Trento, de que a orientação homossexual, incluindo o casamento entre pessoas do mesmo sexo, não é natural e deve ser combatida, como o afirmou o arcebispo Cordileone, através de um campanha forte para “catequizar os católicos sobre o casamento”, que mais não é o que pretende fazer esta Carta Pastoral.

 

Esta Carta Pastoral ao repetir a ideia de que são sem compromisso as uniões pecaminosas entre pessoas do mesmo sexo e manter o incitamento para que o legislador faça tudo o que estiver ao seu alcance para as tornar ilegais continua a isolar-se do futuro, como sempre esteve em relação aos métodos anticoncecionais que, como o demonstram as sondagens, são utilizados pela esmagadora maioria dos católicos.

 

O facto importante que esta Carta Pastoral esquece é que as uniões entre homossexuais são visíveis e públicas devido à sua própria natureza. As pessoas católicas que vivem nestas uniões, têm famílias, amigos e conhecidos que têm estado e estarão cada vez mais desligados da igreja, devido à rejeição desta em relação à orientação sexual dos seus filhos e filhas, que conhecem e amam. Os dados do abandono serão certamente bem mais graves do que os que se seguiram à condenação da contraceção por parte do Papa Paulo VI.

 

Esta Carta Pastoral na sua linguagem repetida e gasta mais não faz do que contribuir para que a igreja dos nossos netos e bisnetos seja uma igreja defensiva, leal, obediente, quase uma seita, uma espécie da pequena igreja de que o Papa Bento XVI falou nos seus ataques repetidos ao relativismo e à homossexualidade, bem longe da mensagem universal de Jesus Cristo.

 

No Rumos Novos, acreditamos que a Igreja que amamos, e a fé que professamos, pode ser bem diferente, pois cada vez mais teólogos católicos estão convencidos que a nossa teologia moral está tão cheia de incongruências e inconsistências, fundamentadas em premissas de há muito ultrapassadas, que já não serve qualquer finalidade útil.

 

Por isso, esta Carta Pastoral vai em contraciclo com o inquérito do Vaticano, que através da ação do Papa Francisco, começa a elencar quais as necessidades a serem realizadas e alteradas e como, com a orientação do Espírito Santo, uma forma radicalmente inclusiva de catolicismo pode finalmente emergir, pois como nos lembrou S. Paulo (Gálatas 5, 1): “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes, e não vos sujeiteis outra vez ao jugo da escravidão.”

07 de Novembro, 2013

Papa Francisco: É a Igreja de Toda a Gente

Rumos Novos - Católic@s LGBTQIA+ em Ação
Papa Francisco

No âmago do Cristianismo encontra-se um convite para o banquete do Senhor. Esta foi a mensagem do Papa Francisco na Missa desta manhã (5 de novembro) na Casa de Santa Marta. O papa disse que a Igreja “não é somente para pessoas boas”, pois o convite para ser parte dela diz respeito a toda a gente. Acrescentou que devemos “participar integralmente” no banquete do Senhor e com toda a gente. Não podemos tirar e escolher. Os cristãos, disse o Papa, não se podem contentar em constar simplesmente da lista de convidados: não participar integralmente é o mesmo que lá não estar.

 

As leituras do dia, disse o Papa, são a identidade do cristão e destacou que “antes de mais, a essência cristã é um convite: somente nos tornamos cristãos se formos convidados.” É um “convite grátis” à participação que Deus nos faz. Não podemos pagar para entrar no banquete, avisou ainda: “ou se é convidado ou não podemos entrar,” Se “na nossa consciência”, disse, “não tivermos esta certeza de sermos convidados” então “não compreendemos o que é ser cristão”: “Um cristão é alguém que é convidado. Convidado para quê? Para uma loja? Para ir dar um passeio? O Senhor pretende dizer-nos algo mais: És convidado a juntar-te ao banquete, à alegria de seres salvo, à alegria de seres perdoado, à alegria de partilhar a vida com Cristo. Isto é uma alegria! És convocado para uma festa! Um banquete é uma reunião de pessoas que caminham, riem, celebram, estão felizes juntas. Nunca vi ninguém fazer uma festa sozinho. Isso seria muito aborrecido, não é verdade? Abrir a garrafa de vinho… Isso não é uma festa, é outra coisa qualquer. Temos de festejar com outros, com a família, com os amigos, com aqueles que foram convidados, tal como eu fui convidado. Ser cristão significa pertencer, pertencer a este corpo, às pessoas que foram convidadas para o banquete: isto é a pertença cristã.”

 

Voltando-se para a carta aos romanos, o Papa afirmou então que este banquete é um “banquete de unidade”, tendo sublinhado o facto de todos terem sido convidados, “os bons e os maus”. E os primeiros a serem convidados são os marginalizados: “A Igreja não é somente a Igreja para as pessoas boas. Será que queremos descrever quem pertence à Igreja, a este banquete? Os pecadores. Todos nós pecadores estamos convidados. Neste momento há uma comunidade que tem diversos dons: um tem o dom da profecia, outro o do ministério… Todos temos qualidades e forças. Porém, cada um de nós traz para o banquete um dom comum. Cada um de nós é chamado a participar integralmente no banquete. A existência cristã não pode ser compreendida sem esta participação. “Eu vou ao banquete, mas não passo da antecâmara porque somente quero estar com as três ou quatro pessoas com as quais estou mais familiarizado…”. Não podemos fazer isto na Igreja! Ou se participa integralmente ou ficamos no exterior. Não podemos selecionar e escolher: a Igreja é para todas as pessoas, a começar por aquelas que já referi: as mais marginalizadas. É a Igreja de toda a gente!”

 

Falando acerca da parábola na qual Jesus disse que alguns dos que foram convidados começaram a encontrar desculpas, o Papa Francisco disse: “Eles não aceitam o convite! Dizem ‘sim’, porém as suas ações dizem ‘não’.” Estas pessoas, disse o Papa, “são cristãos que se contentam em estar na lista de convidados: cristãos escolhidos.” Porém, avisou, isto não é suficiente, porque se não participamos não somos cristãos. “Estávamos na lista,” disse, mas isto não é suficiente para a salvação! Isto é a Igreja: entrar na igreja é uma graça; entrar na Igreja é um convite.” E este direito, acrescentou, não pode ser comprado. “Entrar na Igreja”, disse, “é tornar-se parte duma comunidade, a comunidade da Igreja. Entrar na Igreja é participar em todas as virtudes, as qualidades que o Senhor nos deu no nosso serviço de uns pelos outros.” O Papa Francisco continuou, “Entrar na Igreja significa ser responsável por aquelas coisas que o Senhor nos pede.” Finalmente, acrescentou, “entrar na Igreja é entrar neste povo de Deus, na sua caminhada em direção à eternidade.” Ninguém, avisou, é o protagonista da Igreja: mas temos UM,” que fez todas as coisas. Deus “é o protagonista!” Nós somos os seus seguidores… e “aquele que não O segue é aquele que se exclui a si próprio” e não vai ao banquete.

 

O Senhor é muito generoso. O Senhor abre todas as portas. O Senhor compreende igualmente aqueles que Lhe dizem, “Não, Senhor, eu não quero ir contigo.” Ele compreende e espera-os, porque é misericordioso. Porém, o Senhor não gosta daqueles que dizem ‘sim’ e fazem o contrário; que pretende agradecer-Lhe por todas as coisas boas; que têm bons modos, mas que seguem o seu próprio caminho e não o caminho do Senhor: aqueles que sempre apresentam desculpas, aqueles que não conhecem a alegria, que não experimentam a alegria da pertença. Peçamos ao Senhor esta graça da compreensão: o quão maravilhoso é ser-se convidado para o banquete, o quão maravilhoso é tomar parte nele e partilhar as nossas qualidades, o quão maravilhoso é estar-se com Ele e o quão errado é oscilar entre o ‘sim’ e o ‘não’, para dizer ‘sim’, mas contentar-se em ser simplesmente um cristão de fachada.

 

 

Artigo original: NEWS.VA

Tradução: José Leote (Rumos Novos)

02 de Novembro, 2013

NOTA À IMPRENSA 04/ 2013

Rumos Novos - Católic@s LGBTQIA+ em Ação

NOTA À IMPRENSA

Coordenação Nacional de Rumos Novos – Homosexuais Católicos

PARA DIVULGAÇÃO IMEDIATA

 


Lisboa/ Portimão, 2 de novembro de 2013

 


Vaticano Pede aos Bispos de Todo o Mundo que Consultem os Leigos sobre o Casamento entre Pessoas do Mesmo Sexo, a Contraceção e o Divórcio

 

Vaticano

Numa atitude sem precedentes, o Vaticano acaba de pedir aos bispos de todo o mundo que perguntem aos fiéis qual a sua opinião sobre os ensinamentos da igreja no que concerne à contraceção, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e ao divórcio.

 

O arcebispo Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo dos Bispo do Vaticano, pediu às conferências episcopais de cada um dos países para efetuarem a distribuição imediata do questionário e tão amplamente quanto possível, às paróquias e vicariatos, como forma de preparação do Sínodo anunciado pelo Papa Francisco, no princípio de outubro, que decorrerá entre 5 e 19 de outubro de 2014, subordinado ao tema “Desafios Pastorais da Família num Contexto de Evangelização”.

 

É com o coração cheio de júbilo que o RUMOS NOVOS, que acolhe os homossexuais católicos portugueses, recebe esta notícia. Como católicos não podemos deixar de reconhecer a atuação do Espírito Santo no seio da sua igreja, pois é a primeira vez que o Vaticano pediu tal tipo de opiniões aos católicos de base, pelo menos desde o pós-Vaticano II.

 

Esta notícia é tanto mais importante se tivermos presentes algumas posições tomadas pelo atual Papa, quando ainda era primaz da Argentina, particularmente no que se refere aos homossexuais e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Representa igualmente um forte compromisso com o Vaticano II, que desafiou a Igreja a escutar os sinais dos tempos, para poder evangelizar de forma capaz, como Cristo nos ensinou.

 

Entre as questões importantes colocadas, no que às pessoas homossexuais se refere, destacamos:

  • Existe uma lei no vosso país que reconheça as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo e que as equipare de algum modo ao casamento?
  • Qual é a atitude das pessoas e, em particular, das Igrejas em relação ao Estado, enquanto promotor das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, e às pessoas envolvidas neste tipo de união?
  • Que atenção pastoral pode ser dada às pessoas que escolheram viver nestes tipos de união?
  • No caso das uniões entre pessoas do mesmo sexo que adotaram crianças, o que é que pode ser feito, do ponto de vista pastoral, à luz da transmissão da fé?

 

E fazemos notar uma abordagem franca, aberta e com espírito de partilha, onde finalmente a hierarquia católica não se inibe de falar de união civil, casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção por casais de pessoas do mesmo sexo, sem ser para os condenar.

 

Enquanto organização que diariamente trabalha no acompanhamento, oração e partilha com homossexuais católicos portugueses, o RUMOS NOVOS formula fraternalmente votos de que a Conferência Episcopal Portuguesa, saiba encontrar a melhor forma de levar este importante documento a toda a igreja nacional para que ele possa ser um verdadeiro documento de partilha e princípio da caminhada para um autêntico acolhimento de todos, unindo os muitos dons de todos os fiéis num só Espírito.

 

Fraternalmente desejamos que os Bispos portugueses sejam autenticamente encorajados pela Conferência Episcopal a realizarem esta ampla consulta dos leigos e sacerdotes. Se assim não for, teremos todos perdido uma grande oportunidade de ouvir a voz do Espírito Santo a trabalhar na Igreja. O RUMOS NOVOS encoraja todos os fiéis, particularmente os fiéis homossexuais católicos, a fazerem ouvir as suas opiniões.

 

O Vaticano, sob o pontificado do Papa Francisco, parece estar a estender a mão às pessoas da igreja, mas mais, o Vaticano está a encorajar os bispos a escutarem a voz do povo de Deus. De há muito que os católicos que apoiam aquilo que é justo e correto, bem como defendem a igualdade para as pessoas homossexuais e o seu verdadeiro acolhimento no seio da igreja e que têm encorajado a igreja a manter um diálogo em tudo o que diz respeito à sexualidade e à família, rezam pelo surgimento de uma oportunidade destas. É chegado o momento de, como homossexuais católicos, agarrarmos esta oportunidade e fazer, mais uma vez, sentir à hierarquia católica da necessidade de trabalharmos pela inclusão dos homossexuais.

 

O RUMOS NOVOS terá em campo as suas “Equipas de Religação” para poderem partilhar, com os demais irmãos, as experiências de fé dos homossexuais católicos, nas diversas dioceses e paróquias.