Papa Francisco encontra-se com Marin, o estudante que defendeu um casal gay.
A 11 de novembro de 2016, Marin de 20 anos de idade, estudante de direito e ciências políticas, foi selvaticamente agredido. À entrada da estação de comboios de Part-Dieu, em Lyon (França), Marin foi em socorro de um casal gay que estava a ser incomodado pela única razão de ter ousado beijar-se na rua. O presumível agressor de Marin decidiu que iria ter a última palavra e aproximou-se dele, por detrás, tendo-o atacado violentamente na cabeça.
Nos hospital, os médicos prepararam a família para o pior. Em coma profundo, o seu prognóstico vital permaneceu reservado durante longas semanas. Para surpresa do corpo clínico, Marin despertou. Muito lentamente e sofrendo pesadas sequelas físicas, neurológicas e psicológicas, mas despertou.
Agora o Papa Francisco recebeu-o em Roma, num encontro de vinte e cinco minutos que Marin classificou com um «encontro incrível com um homem excecional».
Desde o seu já longínquo «Quem sou eu para jugar!» que o Papa Francisco parece apostado numa mudança de paradigma da Igreja em relação às pessoas, e particularmente aos fiéis, LGBT. É certamente um importante trabalho pastoral que, estamos certos, em muito contribuirá para lançar as bases de uma futura mudança na doutrina da igreja católica sobre as pessoas LGBT.