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Associação RUMOS NOVOS - Católicas e Católicos LGBTQ (Portugal)

Somos católic@s LGBTQ que sentiram a necessidade de juntos fazerem comunhão, partilhando o trabalho e as reflexões das Sagradas Escrituras, caminhando em comunidade à descoberta de Deus revelado a tod@s por Jesus Cristo.

23 de Abril, 2018

Papa Francisco encontra-se com Marin, o estudante que defendeu um casal gay.

Rumos Novos - Católic@s LGBTQIA+ em Ação

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A 11 de novembro de 2016, Marin de 20 anos de idade, estudante de direito e ciências políticas, foi selvaticamente agredido. À entrada da estação de comboios de Part-Dieu, em Lyon (França), Marin foi em socorro de um casal gay que estava a ser incomodado pela única razão de ter ousado beijar-se na rua. O presumível agressor de Marin decidiu que iria ter a última palavra e aproximou-se dele, por detrás, tendo-o atacado violentamente na cabeça.

 

Nos hospital, os médicos prepararam  a família para o pior. Em coma profundo, o seu prognóstico vital permaneceu reservado durante longas semanas. Para surpresa do corpo clínico, Marin despertou. Muito lentamente e sofrendo pesadas sequelas físicas, neurológicas e psicológicas, mas despertou.

 

Agora o Papa Francisco recebeu-o em Roma, num encontro de vinte e cinco minutos que Marin classificou com um «encontro incrível com um homem excecional».

 

Desde o seu já longínquo «Quem sou eu para jugar!» que o Papa Francisco parece apostado numa mudança de paradigma da Igreja em relação às pessoas, e particularmente aos fiéis, LGBT. É certamente um importante trabalho pastoral que, estamos certos, em muito contribuirá para lançar as bases de uma futura mudança na doutrina da igreja católica sobre as pessoas LGBT.

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05 de Abril, 2018

Adolescente suicida-se no Brasil depois de ter denunciado que era vítima de homofobia no seio familiar

Rumos Novos - Católic@s LGBTQIA+ em Ação
Consternação no Brasil devido ao suicídio de um adolescente, Yago Oliveira, após este ter denunciado no Facebook a situação de perseguição homofóbica de que era vítima pelos próprios familiares após ter saído do armário.

 

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«Vou mostrando como sou e vou sendo como posso...»

 

Residente na cidade de Sapé, na Paraíba, no noroeste do Brasil, no passado dia 18 de janeiro, Yago Oliveira denunciou no Facebook a terrível situação de perseguição homofóbica de que era vítima popr parte da sua própria família que o rejeitava desde que assumira a sua orientação sexual. Uma situação que alguns dos seus amigos confirmam numa publicação que acumula inúmeros comentários e que foi compartilhada por mais de quarenta e seis mil utilizadores. Posteriormente revela que a sua vida se converteu num «inferno», confessando que havia recebido ameaças do próprio pai,  tendo acabado por se suicidar na madrugada do dia 14 de março.

 

A ocorrência criou uma onda de consternação no Brasil, particularmente desde que uma amiga de Yago denunciou que ele poderia não se ter suicidado: «Pessoal, não terá sido ele assassinado e feito para parecer um suicídio? Porque ele fez esse desabafo e morreu algum tempo depois, não imediatamente. Eles deveriam investigar aquela família doente!», publica no Facebook; e que um meio de comunicação local terá publicado uma entrevista com os seus familiares na qual explicam que a própia mãe de Yago parece comemorar a sua morte ao afirmar que «o homem lá de cima escutou a minha prece. Prefiro um filho morto do que um filho vivo e pecador. Seria uma vergonha e uma desonra muito grande».

 

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Artigo original aqui.

03 de Abril, 2018

ENCONTRO PARA CELEBRAR O DIA DA TERRA

Rumos Novos - Católic@s LGBTQIA+ em Ação

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O Dia da Terra é uma data internacional voltada para o cuidado da nossa casa comum. Teve início em 22 de abril de 1970, pela mão do senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969 e agora é comemorada em todo o mundo.

O Dia da Terra conta já com mais de mil milhões de atos realizados em prol do ambiente ao longo da história. Neste Encontro que celebra o Dia da Terra, vamos erguer as nossas vozes juntos:

  • Refletindo sobre a nossa casa comum, particularmente em aspetos que nos são queridos;
  • Celebrando uma missa pela criação;
  • Após a missa, escrevendo cartas para incentivar as nossas dioceses a protegerem a criação.

Ao dirigir-se não só aos cristãos, mas «a cada pessoa que habita neste planeta», o Papa Francisco invoca a «solidariedade universal» para «unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral… pois sabemos que as coisas podem mudar» (Laudato Si, 13).

Como católicas e católicos, somos chamados a preservar a bela dádiva que é a criação e a proteger os mais pobres, marginalizados e vulneráveis. Nós temos o poder de responder a este apelo do Papa.
 
Aguardo ansiosamente pelo Encontro do Dia da Terra e espero poder contar também contigo!
 
Fraternalmente,
José Leote, RN